A 2ª Edição da Pesquisa da Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil teve como principal objetivo entender o quanto as empresas estão preparadas para os desafios que os fatores externos e imprevisíveis desta nova realidade nos apresenta e comparar as mudanças observadas neste processo ao longo do período de dois anos, quando foi obtido o primeiro cenário das empresas sobre o tema.
Conduzida através de uma plataforma Web, a pesquisa contemplou 24 itens com foco em 7 elementos da Metodologia de Gestão de Riscos da KPMG e considerou os atributos desses elementos em uma escala com 5 níveis: fraco, sustentável, maduro, integrado e avançado.
O levantamento permitiu identificar qual panorama atual das empresas no Brasil, comparado à 1ª edição da pesquisa, demonstra um aumento nos níveis de maturidade. Os níveis “avançado” e “integrado” tiveram um aumento de 6% e 5%, respectivamente.
Por sua vez, apesar da pesquisa concluir uma evolução na classificação das empresas em relação a um processo de Gestão de Riscos eficiente, é preciso entender o nível de maturidade que a empresa se encontra e quais pontos devem ser trabalhados visando atingir o patamar desejado pelas partes interessadas.
Assim, é preciso que a Gestão de Riscos esteja alinhada com a estratégia do negócio. Apesar da evolução na classificação das empresas abaixo do nível “maduro”, passando de 56% para 45%, é possível concluir que grande parte delas ainda não aderiram ao modelo esperado pela Gestão de Riscos, visando esta função como ferramenta de gestão, conforme indicam as boas práticas de mercado.